Veja nesse post quais fatores podem valorizar ou desvalorizar um imóvel. Leia e confira! Esse conteúdo é publicado sob a licença Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 Unported.

No momento de escolher um imóvel, a localização é o item de maior relevância para o comprador. O desejo de morar perto do trabalho e também encontrar na vizinhança uma boa infraestrutura são itens que valorizam o preço da propriedade.

Assim como a localização é um fator que influencia o valor do imóvel, segurança é outro item que tem uma parcela significativa na hora de fechar negócio.

Com ajuda do consultor de empresas da área imobiliária Sylvio Lindenberg, o ZAP Imóveis fez uma simulação de quanto cada fator pode ser responsável por influenciar o preço de um imóvel.

Imóveis situados em uma área onde há hospitais, farmácias, bancos e supermercados acessíveis levam vantagem. A localização da propriedade é responsável, de acordo com Lindenberg, por 25% do preço da casa ou apartamento.

“Hoje em dia, as pessoas querem morar próximo a serviços e encontrar infraestrutura na região”, diz Celso Amaral, diretor corporativo da Geoimóvel Consultoria e da Amaral D’Avila Engenharia de Avaliações.

“Um shopping na região é um grande atrativo. Estádios também, mas em dias de jogo pode se tornar um pesadelo para quem mora nas redondezas”, afirma Lindenberg.

Segundo Lindenberg, ruas calmas também valorizam o imóvel, assim como fácil acesso a transporte público. “Mesmo que o morador não utilize ônibus ou metrô, a pessoa que trabalha em sua casa pode depender deste serviço”, lembra.

O diretor da Geoimóvel ressalta que a localização pesa muito em um imóvel. “Mesmo que o prédio seja velho, se estiver em frente ao mar ele vale mais”, garante.

Em segundo lugar no ranking dos fatores que mais influenciam o preço do imóvel está a segurança que ele oferece ao morador. Na estimativa realizada, este item responde por 15% da valorização da propriedade.

“Portão automático com rápida abertura, chaves de porta com segredo e elevador automatizado, que é aquele que só consegue locomover quem tem o código do andar, são itens que atraem os moradores”, explica Lindenberg.

Além da segurança, contar com um local para estacionar o automóvel também é levado em consideração. “Ter somente uma vaga é um fator que pode depreciar o imóvel, já que é comum que as famílias tenham mais de um carro em casa”, lembra o especialista.

Por falta de espaço na rua, ter a oportunidade de oferecer à visita um lugar para estacionar o carro dentro do prédio é uma vantagem. Portanto, vaga na garagem contabiliza 15% como influenciador no valor de um imóvel.

As incorporadoras estão apostando na diversidade de opções que envolvem a área de lazer, fator responsável por 10% do preço da propriedade.

Há empreendimentos que oferecem sala de cinema, brinquedoteca e área para praticar esporte. Piscina e churrasqueira são atrativos que costumam chamar a atenção do comprador. “Mesmo que muitos moradores usem tais itens com pouca frequência, eles ainda são itens solicitados, já que integram a família e amigos no local”, diz o consultor.

Prédios sem elevadores são desfavorecidos. “Eles são itens de peso. Um edifício sem este equipamento fica naturalmente desvalorizado”, garante Lindenberg.

De acordo com a simulação feita pelo consultor, elevadores podem representar 9% do valor final do imóvel, tamanha é a sua relevância.

O fator sol é outro elemento que interfere na venda da propriedade. Em São Paulo, por exemplo, a melhor face para o imóvel estar direcionado é a norte. A estimativa de Lindenberg é de que uma boa posição da propriedade tem 7% de peso sobre o valor do imóvel.

“O apartamento com face norte tem mais liquidez, vende mais rápido pela sua posição favorecida”, ressalta Celso Amaral, diretor corporativo da Geoimóvel Consultoria e da Amaral D’Avila Engenharia de Avaliações.

O executivo lembra que, ainda assim, a localização é um item mais importante para a valorização do imóvel. Ou seja, a propriedade vale mais pela infraestrutura do local em que está situada do que se recebe sol pela manhã, embora este seja um quesito de peso.

O andar em que um apartamento está localizado também pode ter interferência no preço, sendo responsável por 6% do montante. “As unidades mais baixas são as menos procuradas”, diz Lindenberg. Portanto, quanto mais alto é o andar de um apartamento, mais ele é valorizado.

Varandas em apartamentos também valorizam mais a área construída. De acordo com Lindenberg, elas influenciam o valor do imóvel em 5%.

Automação residencial e predial também oferece um diferencial à propriedade. “Muitos prédios estão ajustados à tecnologia e disponibilizam cabo para televisão e wireless”, aponta o consultor. Tal avanço pode somar 4% do preço da propriedade.

“Imóveis em frente a parques, praças, praias e calçadão também são valorizados”, aponta o consultor. De acordo com ele, a vista que o imóvel oferece pode influenciar cerca de 4% do seu valor.

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Post originalmente publicado em Zap Imóveis

 

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