A crise econômica nacional tem revelado um lado positivo para o mercado imobiliário da Bahia. Esse conteúdo é publicado sob a licença Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 Unported.

A crise econômica nacional tem revelado um lado positivo para o mercado imobiliário da Bahia: sem poder apostar em novos empreendimentos, o setor está conseguindo reduzir o estoque de unidades habitacionais.

Nos primeiros quatro meses deste ano, as vendas de imóveis já prontos, em construção ou na planta superaram em 417% os lançamentos, em comparação ao primeiro quadrimestre do ano passado.

Para o comprador, a boa notícia é que, como em qualquer atividade comercial, o período de venda de estoque é considerado ideal para fazer bons negócios. Resultado: o preço médio do metro quadrado em Salvador caiu de R$ 7 mil para R$ 5 mil.

Preço e renda

“Temos o segundo menor preço, relativamente à renda média da população, dentre as capitais brasileiras pesquisadas pelo Índice FipeZap”, destaca o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Bahia), Luciano Muricy, referindo-se ao levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com o portal de comercialização Zap Imóveis.

Pela pesquisa, divulgada em abril, somente Porto Alegre tem o custo médio de imóveis mais barato que a capital baiana. Com bom preço e unidades disponíveis, o setor tem registrado bons números: dos aproximadamente 8 mil imóveis que aguardavam por comercialização no ano passado em Salvador e Região Metropolitana, restam agora 5.663, sendo que apenas 1.363 são imóveis prontos. As demais unidades estão ainda na planta (1.600) ou em construção (2.700).

“Com relativa oferta a um bom preço, este é mesmo um momento de oportunidade”, frisa o presidente da Ademi-Bahia.
Momento favorável
Segundo Muricy, o momento atual torna-se ainda mais favorável para quem pensa em comprar um imóvel na cidade, pois novos custos devem impactar os preços dos imóveis a serem lançados na capital baiana a partir do ano que vem.

Aumento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) dos terrenos; novos valores da Transferência do Direito de Construir (Transcon) e da outorga onerosa do direito de construir (taxa paga à prefeitura, “que embora tenha caído 45% este ano ainda é três vezes mais cara do que os valores cobrados em 2013”) seriam alguns dos novos custos previstos para o setor da construção civil.

Além destes, há ainda as novas exigências de qualidade técnica previstas pela Norma de Desempenho da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e os reajustes acumulativos dos dissídios coletivos dos trabalhadores a serem aplicados após a “entressafra” atual do mercado.

No contexto nacional, a retração do mercado facilitando as negociações e a ampliação da oferta de financiamento por bancos privados estariam entre os demais fatores favoráveis para a aquisição de imóvel, seja para casa própria ou mesmo para investir.

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Post originalmente publicado em A TARDE

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